Eu fico complexada toda vez que alguém faz uma cara estranha quando eu digo que adoro o último álbum da Taylor Swift, ou quando me encontra em alguma baladinha pop dançando Cool for the Summer como se fosse my jam.
Por muito tempo eu tentei tirar essa imagem da cabeça das pessoas, de que eu sou uma gótica trevosa que só ouve músicas tristes ou um metal pesado cujos vocais são incompreensíveis e com certeza falam sobre morte e Satã. Sim, eu ouço esse tipo de música, mas não com tanta frequência quanto a minha maneira de vestir faz as pessoas pensarem. E aaah, como eu amo quando conheço pessoas que compreendem que sou eclética e que posso me vestir do jeito que eu quiser apesar disso. <3
O que supostamente deveria me incomodar seriam as pessoas que estão inseridas em alguma subcultura alternativa que acham que ditam as regras das subculturas (algumas que eu acredito que nem regras deveriam ter), e que ficam querendo chamar qualquer pessoa de poser por ouvir alguma coisa diferente vez ou outra, mas a verdade é que eu nem perco meu tempo com gente que não consegue compreender as complexidades humanas e o fato de que nem todo mundo tem que caber em uma caixinha, um estereótipo que existe na mente do indivíduo. Mas não, o que tem me incomodado nos últimos tempos é a quantidade de gente que se encaixa no mainstream (embora eu odeie generalizar assim porque eu sei que todo mundo é diferente da sua própria maneira) que assume que dos meus fones de ouvido só pode sair algum tipo de rock e que eu jamais iria numa festa onde fosse tocar samba só por causa do jeito que eu me visto.
Eu fico triste, de verdade, em ter que explicar que eu gosto sim de ouvir outras coisas, e que sempre depende muito do meu humor, e que eu uso roupas assim porque é como eu gosto de me expressar, não sendo exatamente porque faço parte de alguma subcultura ou porque oh meu deus eu sou tão diferente. Eu só queria que as pessoas compreendessem isso...
Sério, gente. Me convidem pras festinhas, eu gosto!
É assim que eu me sinto as vezes, eu aprendi a ouvir muitas sons diferentes nos últimos anos. Mas, não é todo o tipo de rock que eu gosto, sei lá, existem tantos tipos de musicas para que ficar se prendendo apenas a um.
ResponderExcluirBj
http://intergalacticsoul.blogspot.com/
Esses dias, conversando com uma amiga, eis que rola a seguinte frase na nossa conversa: "No meio alternativo, eu vejo muita moda alternativa e poucas pessoas alternativas... o povo não é nenhum pouco diferente do resto das massas." E é bem isso que você disse em seu post! As pessoas estão se guiando tanto pela imagem, que está praticamente a mesma coisa do mainstream. Você tem que seguir as regras de "ser gótico" "ser metaleiro" "ser punk" sei lá. E isso tudo já está ficando é bem chato... /: No meio disso tudo, fico como você: à parte. Gosto de me vestir de qualquer jeito que eu goste mesmo, sem mais regrinhas de parte alguma e ouvir o que me dá vontade ora!
ResponderExcluirFiz um comentário enorme e a internet caiu (q legal). :/
ResponderExcluirMas dane-se huehaueahe, recapitulando... Essa foi uma das coisas que fez me afastar do meio alternativo, principalmente o headbanger. E eu vou assumir: não me faz falta. Essas pessoas que acham que ser alternativo é seguir a risca uma subcultura, mal sabe o infeliz o que é "ser alternativo". As pessoas não entendem a diferença entre ter um estilo de vida e usar uma roupinha estilosa.
Eu ouço reggae, eu ouço pop, principalmente Bruno Mars e Lady Gaga, ouço eletrônica, indie como Florence and the Machine, adoro Black Keys e Paramore por exemplo e meu sincero foda-se a quem bufa quando eu falo que ouço. E adoro metal, principalmente death e black metal. E me visto todo dia como se eu fosse pra um enterro, quero ver alguém da pitacos na minha vida que a chapa vai esquentar akdoakdoksokf aloka
Por isso, ouça o que quiser, faça o que quiser... Seja feliz! :D É o que importa.
Beijos!
madessy.com